Israel bombardeia Sul do Líbano Pretexto para ataques do Exército israelense é retaliar o país árabe pelo lançamento de foguetes contra seu território 6 de agosto de 2021, 06:19 Barroso responde a Bolsonaro sobre “perdão” a Dirceu; Jefferson também foi beneficiadoPresidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, afirmou que "quem concede indulto é o presidente da República". “O Judiciário apenas aplica o decreto presidencial", afirmou Bolsonaro foi ao Twitter fazer mais uma ilação ligando Barroso ao ex-ministro José Dirceu, uma demonstração de desespero diante do acolhimento pelo Supremo Tribunal Federal (STF) do pedido feito por Barroso para incluir a live sobre fraude nas eleições no inquérito das fake news.Na publicação, Bolsonaro divulgou  o print de uma reportagem de 2016 em que Barroso concedeu perdão da pena a Dirceu. “João 8:32. Bom dia a todos”, escreveu, repetindo o versículo bíblico que diz: “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” – veja abaixo.Barroso, então, foi à rede para “um esclarecimento: quem concede indulto é o presidente da República”.“O Judiciário apenas aplica o decreto presidencial. Nas execuções penais do mensalão, deferi o benefício a todos que se adequaram aos requisitos”, disse o ministro sobre a decisão, de outubro de 2016. À época, a corte era presidida pela ministra Cármen Lúcia. (Leia a íntegra na Revista Fórum.) 5 de agosto de 2021, 12:18 hCondenado a 392 anos de prisão, Sérgio Cabral desabafa: “A Lava Jato achou em mim um Cristo”O ex-governador do Rio de Janeiro está preso desde novembro de 2016 sob acusação de corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro, entre outros crimes...Cabral responde a 32 processos e está condenado em penas acumuladas a 392 anos de prisão. Ele diz que a Operação Lava Jato do Rio de Janeiro achou nele "um Cristo". Questionado pela reportagem da Folha de S.Paulo se imaginava que ficaria por tanto tempo, Cabral afirmou que "até hoje advogados, professores de direito, minha defesa, todos comentam a singularidade, para ser cuidadoso nas palavras, da minha prisão". Ele argumenta que foram duas prisões preventivas ao mesmo tempo. "Os juízes Sergio Moro e Marcelo Bretas combinaram a minha prisão, algo absolutamente ilegal. Foi uma violência muito grande do Estado", denuncia, enfatizando que não esperava ficar tanto tempo preso "porque a prisão preventiva é para quando você ameaça o processo, testemunhas, quando causa algum problema para a sociedade".E se queixa que é o único preso da Lava Jato em cadeia. "Mais de 250 prisões foram feitas no Paraná, Rio de Janeiro e Curitiba. Todos estão respondendo em liberdade ou com cautelares diversas da prisão", afirma.Cabral considera que também poderia responder aos processos em casa, sem ameaçar a sociedade. "Há sete anos que eu saí do governo. E não me largam", desabafa. Cabral volta suas críticas principalmente para a mídia do Rio de Janeiro e a Operação Lava Jato no estado. "A mídia local massacra. Essa Lava Jato do Rio achou em mim um Cristo. O juiz achou em mim uma possibilidade de promoção pessoal. Um desconhecido se tornou a pessoa que prendeu Sérgio Cabral". Petrobrás pagará dividendos bilionários para acionistas às custas do povo: "é o resultado do golpe de 2016"A Associação dos Engenheiros da Petrobrás (Aepet) criticou decisão da estatal de antecipar para os acionistas pagamento superior a R$ 31 bilhões em dividendos. O lucro dos acionistas da Petrobrás em 2021 foi resultado dos reajustes dos derivados de petróleo. "É o resultado do golpe de 2016", afirmou o coordenador da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar 6 de agosto de 2021, 08:47 hBolsonaro não tem freios e precisa ser contido, aponta editorial do Estado de S. Paulo"O desgovernado Bolsonaro só vai parar ao colidir contra o muro das instituições democráticas", aponta o jornal, que defendeu a ação do ministro Alexandre de Moraes47 – O jornal Estado de S. Paulo defende, em editorial, a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, de incluí-lo no inquérito das fake news. "Não há qualquer ilegalidade na decisão do ministro Moraes. O Supremo tem a prerrogativa de abrir investigação contra o presidente da República. Já o titular da ação penal continua a ser a PGR, e um processo contra o presidente só terá seguimento se houver apoio de dois terços da Câmara. Logo, tudo está sendo feito 'dentro das quatro linhas da Constituição', como gosta de dizer o presidente", aponta o texto."Quem está fora dessas 'quatro linhas' constitucionais é Bolsonaro, ao fazer ameaça explícita de golpe de Estado, declarando, com todas as letras, que pode atropelar a Constituição caso não seja feita sua vontade. Para completar, Bolsonaro, como valentão de briga de rua, declarou que 'a hora dele (Alexandre Moraes) vai chegar'. Sem freios, o desgovernado Bolsonaro só vai parar ao colidir contra o muro das instituições democráticas. Que esse muro aguente o tranco", escreve ainda o editorialista. 6 de agosto de 2021, 06:27 hFolha pede derrubada do ditador Bolsonaro em editorial de primeira páginaJornal, que apoiou o golpe de 2016, responde ao manifesto dos bilionários e diz que Jair Bolsonaro precisa ser derrubado para que o Brasil sobreviva...O editorial é também uma resposta ao manifesto dos bilionários divulgado nesta quinta-feira (6), que rechaça a aventura golpista de Jair Bolsonaro em contestar o sistema  eleitoral vigente.  O documento tem a adesão de intelectuais, empresários e políticos. Entre os nomes que assinam estão os banqueiros Roberto Setúbal e Pedro Moreira Salles, do Itaú Unibanco, o financista Armínio Fraga, e os economistas Pedro Malan e Persio Arida, assim como o ex-senador Cristovam Buarque.Leia a íntegra do editorial: Ensaio de ditadorInação de PGR e Congresso ameaça democracia; urge reagir, até por sobrevivênciaJair Messias Bolsonaro é um presidente contra a Constituição. Comete desvarios em série na sua fuga rumo à tirania e precisa ser parado pela lei que despreza.Há loucura e há método na sequência de investidas contra a democracia e o sistema eleitoral, ao passo que o país é duramente castigado pela ausência de governo. São demasiadas horas perdidas com mentiras, picuinhas e bravatas enquanto brasileiros adoecem, morrem e empobrecem.Os danos na saúde, na educação e no meio ambiente, cujos ministérios têm sido ocupados por estafermos, serão sentidos ao longo de gerações.Os juros sobem e a perspectiva de crescimento cai quando há nada menos que 14,8 milhões de desempregados. A disparada nos preços de energia e comida vitima os mais pobres. Artimanhas para burlar a prudência orçamentária afugentam investidores.Aqui a insânia encontra o cálculo. Ao protótipo de ditador cujo governo fracassou resta enxovalhar as instituições e ameaçá-las de ruptura pela força.Mas o uivo autoritário encontrou reação firme de agentes da lei. O Supremo Tribunal Federal e o Tribunal Superior Eleitoral incluíram o presidente da República em inquéritos, que precisam ir até o fim.Os presidentes da Câmara e do Senado e o procurador-geral da República, no entanto, não entenderam o jogo. Por ingenuidade ou interesse equivocado, associam-se a uma figura que se pudesse fecharia o Congresso, o Ministério Público e o Supremo.Falta ao procurador Augusto Aras perceber que a vaga que ambiciona no STF de nada valeria em um regime de exceção; ao deputado Arthur Lira (PP-AL), que a pusilanimidade de hoje não seria recompensada com mais poder em uma ditadura.A deliberação sobre os pedidos de impeachment torna-se urgente. Da mesma maneira, os achados e conclusões da CPI da Pandemia devem desencadear a responsabilização do presidente. À Procuradoria cumpre exercer a sua prerrogativa de acionar criminalmente o chefe do governo.A inação de Aras e Lira põe em risco a democracia; é preciso reagir, até pela própria sobrevivência.6 de agosto de 2021, 08:03 h Atualizado

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