Postagens

Mostrando postagens de agosto, 2022
O Centenário da Revolução de 1930 Por Ceci Jurua, em 23-08-2022, publicação no site http://paraisobrasil.org.br 1.Daqui a sete anos poderemos comemorar o primeiro Centenário da Revolução de 1930. Será preciso comemorar, relembrar e agradecer. Esta Revolução foi, na verdade, um movimento popular anti-fascista e anti-comunista, que viabilizou algumas décadas de vivência democrática em ambiente de desenvolvimento econômico e cultural para a geração que nasceu entre 1920 e 1950. 2.Legou-nos também, pela primeira vez em nossa história, instituições competentes e capazes de exercer com soberania a gestão do aparelho de Estado. Assim chegamos a ter, no espaço de meio século, uma posição de destaque na economia internacional, e a capacidade de esboçar, para uma parcela ainda restrita da população brasileira, configurações sociais próximas do estadode- bem-estar do figurino europeu. 3.Todos os avanços que resultaram da Revolução de 1930 estão sendo paulatinamente destruídos desde qu...
Os possíveis estertores do neoliberalismo autoritário. Por Liszt Vieira Publicado por Diario do Centro do Mundo - Atualizado em 12 de agosto de 2022 às 23:18 O presidente da Fiesp, Josué Gomes, declarou em 4 de agosto passado que “Não existe liberalismo sem democracia e Estado de Direito”. No plano teórico, essa frase tem algum sentido. Afinal, os pensadores clássicos do liberalismo, de Tocqueville a Adam Smith, de Montesquieu a Locke, defendiam os direitos individuais, a livre iniciativa e mantinham desconfiança em relação ao Estado, influenciados pela teoria hobbesiana de que o Estado é um mal necessário tendo em vista que “o homem é o lobo do homem”. Tocqueville chegou a dizer que “a anarquia não é o maior dos males que uma democracia deve temer, mas o menor”. A tirania era o grande inimigo do liberalismo. O tempo se encarregou de mostrar que a força do liberalismo não se apoiou nos direitos individuais e políticos, mas na livre iniciativa econômica. A poção mágica do liberalismo...